QUEM SOMOS?

QUEM SOMOS?

Ano letivo 2009-2010: Carla Dias, Inês Madaleno, Paula Castelhano (coord.) e Rosa Tavares.

Ano letivo 2010-2011: Carla Dias, Inês Madaleno, Isabel Paixão, Margarida Alves e Paula Castelhano (coord.).

Ano letivo 2011-2012: Carla Dias, Inês Madaleno, Isabel Paixão, Margarida Alves, Paula Castelhano (coord.) e Rosa Tavares.

Ano letivo 2012-2013: Carla Dias, Inês Madaleno, Isabel Paixão, Paula Castelhano e Rosa Tavares (coord) e Sérgio Teixeira.

Professores do Externato Cooperativo da Benedita
Biologia e Geologia, Física e Química

O QUE SE PRETENDE?

O QUE SE PRETENDE?

Promover o ensino da ciência, de modo a fascinar e informar as pessoas com Necessidades Educativas Especiais e pessoas idosas residentes em Instituições (Lares), com relevo a um melhor ensino experimental.

Fomentar o gosto pela ciência fornecendo a possibilidade, material e intelectual, de desenvolver orientando para a descoberta, para a aprendizagem e partilha.

Promover novos processos pedagógicos com vista à aquisição de competências para operacionalizar práticas educativas junto de pessoas com Necessidades Educativas Especiais.

Promover o intercâmbio de conhecimentos e experiências educativas com a comunidade educativa recetora.

Estabelecer parcerias entre o Instituto Nossa Senhora da Encarnação/ Externato Cooperativo da Benedita e outras instituições.

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

O Envelhecimento Demográfico da População Portuguesa

O mundo inteiro tem experimentado um ritmo acelerado de envelhecimento de sua população nas últimas décadas. Em 1993, Carrilho já afirmava o seguinte: “O envelhecimento demográfico é um fenómeno social atual, que caracteriza os países industrializados, sobretudo da Europa”[1]. Logo, Portugal também possui um grande contingente de pessoas idosas na sua população e precisa pensar e planear estratégias, para minimizarem os efeitos do seu envelhecimento demográfico populacional.

Até os chamados “países em vias de desenvolvimento”, que outrora se orgulhavam por serem jovens, já começam a deparar-se com o envelhecimento demográfico de suas populações.

Quando Santos (1995, p.235)[2], na sua busca de um novo senso-comum, afirma que “escrever sobre algo significa escrever do lado desse algo, e nunca do centro. É por isto que a perspectiva é a essência da escrita”. Ou seja, estamos abordando que “O Envelhecimento Demográfico da População implica a Construção de Novos Atores Profissionais”, sendo nós próprios alguns desses novos atores profissionais, estando ao lado do contexto do envelhecimento demográfico da população portuguesa.

Portugal tem apresentado nas quatro últimas décadas um alargamento do topo da sua pirâmide etária[3], fruto de um crescente envelhecimento demográfico com uma longevidade maior, nomeadamente feminina. Portanto é muito pertinente para estudantes de Gerontologia Social poder verificar a demografia do envelhecimento populacional em Portugal, suas causas e consequências, incluindo, então, a construção de novos actores profissionais, responsáveis pelo atendimento e cuidados ao cada vez maior contingente de idosos portugueses.

Precisamos verificar em que medida o envelhecimento demográfico da população portuguesa tem influenciado o campo profissional em Portugal. Se o país está envelhecendo, é natural que surjam novas vertentes profissionais e laborais, para colmatar novas demandas, nas diferentes áreas: saúde, transportes, cultural, bens de consumo, serviços, etc.

Podemos observar que, embora já existam diferentes vertentes profissionais voltadas especificamente ao atendimento das demandas do público idoso em Portugal, faltam ainda muitas carreiras e atividades destinadas aos serviços de geriatria e gerontologia. Consideramos uma tendência em franco crescimento do contexto de formação profissional e da oferta laboral, gerando uma indispensável construção de novos atores profissionais em função do aumento da população idosa portuguesa.

Portugal, como outros países, com uma significativa população de pessoas idosas, vai paulatinamente percebendo o seu envelhecimento demográfico e buscando alternativas para o bom encaminhamento deste crescente fenómeno social de conteúdo sociológico.

Em 2004, já eram quase dois milhões de idosos. Pelas previsões, em 2010, serão quase 300.000 idosos no grupo etário entre os 80-84 anos. Toda a sociedade precisa se preparar para enfrentar esta realidade cada vez mais concreta e diante dos nossos olhos, nas nossas famílias, vizinhanças, cidades, etc. Novos atores sociais têm surgido e outros vão sendo construídos à medida que a população portuguesa envelhece e necessita de novos cuidados, serviços e atendimentos.

[1] Carrilho, Maria José (1993), O Processo de Envelhecimento em Portugal: que perspectivas…? In Revista Estudos Demográficos, 31: 75-98. Lisboa: INE.

[2] Santos, Boaventura Sousa (1995), Toward a New Common Sense. Law, Science

and Politics in the Paradigmatic Transition, New York: Routledge.

[3] INE (2000), AS GERAÇÕES MAIS IDOSAS: Um retrato no final do século. Informação à Comunicação Social, 22 de Janeiro de 2000. Lisboa: INE.

*Pós-graduandos em Gerontologia Social, na Universidade Portucalense, no Porto, Portugal.

Obs. Este texto é uma sinopse de um trabalho apresentado no módulo "Demografia e Envelhecimento", no referido curso, tendo como Professor Responsável o Dr. Joaquim Sá Mouta. Caso haja interesse em conhecer o trabalho na íntegra, basta solicitá-lo pelo e-mail: amsneto@netcabo.pt

http://www.portaldeangola.com/?p=5994

http://grandeidade.blogspot.com/2006/07/o-envelhecimento-demogrfico-da-populao.html


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